O ano de 2024 abrigará uma agenda de importantes desafios e transformações no setor elétrico brasileiro:

- Entrada em operação de 10.800 MW de usinas de geração de energia, incluindo: 4.900 MW de energia solar, 4.200 MW de energia eólica, 1.154 MW de biomassa, 301 MW de combustível fóssil e 152 MW de capacidade hidrelétrica (figura ANEEL).

- 70 milhões de consumidores, em sua maioria grandes indústrias, podem ser habilitados para migrar para o mercado livre de energia. Com isso haverá uma pulverização do mercado, ampliando o desafio de administrar e garantir a segurança das operações.
- Investimentos de cerca de R$20 bilhões das distribuidoras de energia por todo país, incluindo renovação de contratos.
- Leilão de R$18 bilhões para construir e manter 6400 km de linhas de transmissão.
- Potencial crescimento da frota de veículos elétricos, ampliando e descentralizando o consumo de eletricidade.
- Regulação dos mercados de geração eólica offshore e hidrogênio verde.

Com relação ao PIB do Brasil, tem-se uma expectativa de crescimento de 1,6% para 2024, a ser puxado principalmente pelo agronegócio e indústrias de médio/grande porte. Devemos estar muito atentos às política fiscais, que tem um grande impacto na economia interna, e no crescimento econômico global, que afeta as exportações e os investimentos estrangeiros no país.

Cabe ressaltar que, nos últimos anos, os especialistas erraram por muito as previsões do PIB e crescimento do país. Em 2020, esperava-se uma retração entre 6,5% e 10%, mas a queda foi de "apenas" 3,3%. Em 2021 esperava-se uma alta de 3%, mas o resultado foi uma expansão de 4,6%. Em 2022 projetava-se uma expansão de 0,28%, frente ao realizado de 2,9%.

Conclusão: devemos nos atentar para a opinião dos especialistas, mas sem que isso afete nosso dia a dia profissional. Como não existe a possibilidade de prever o futuro, o ideal é não contar com as previsões e dar o melhor em seu trabalho.

Gostou da notícia? Nos acompanhe pelo blog e redes sociais!